Dicas para quem quer começar a investir

Aprenda a fazer seu dinheiro trabalhar para  você e alcance seus objetivos financeiros

Aprenda a investir com sabedoria: dicas práticas para iniciantes que desejam construir um futuro financeiro sólido e alcançar seus objetivos | Crédito: Freepik

Muitas pessoas se veem em cenários onde o dinheiro nunca sobra no final do mês. As contas se acumulam, os gastos parecem não ter fim e a sensação de insegurança financeira se torna uma constante. Esse ciclo tem soluções e uma delas é começar a investir.

 Ao colocar seu dinheiro para render, você abre portas para um futuro financeiro mais estável e próspero. Investir não é apenas para os ricos ou para quem entende de economia; é uma habilidade que todos podem e devem desenvolver.

Do mesmo jeito que a solução é simples, começar a investir também é e aqui vão algumas dicas:

Primeiro passo: educação financeira e metas

Antes de mais nada, é essencial compreender a importância da educação financeira. Esse conhecimento serve como base para todas as decisões financeiras que você toma na vida. Um bom começo é deixar de lado apostas e jogos de azar, que muitas vezes drenam recursos do seu orçamento.

Em seguida, conheça seu perfil de risco a partir das metas que você estipulou. Você pode ser conservador, moderado ou arrojado. Cada perfil determina como você lida com as oscilações do mercado e quais tipos de investimentos são mais adequados para você.

Os investidores conservadores preferem segurança e estão dispostos a aceitar retornos menores. Já os moderados buscam um equilíbrio entre risco e retorno. Por fim, os arrojados estão dispostos a assumir mais riscos em busca de ganhos potencialmente maiores.

Conhecer seu perfil ajuda a tomar decisões mais alinhadas com seus objetivos e sua tolerância ao risco. Isso evita surpresas desagradáveis e aumenta as chances de sucesso nos investimentos.

Ter uma reserva de emergência

O primeiro passo concreto para quem quer começar a investir é estabelecer uma reserva de emergência. Esse fundo serve como um colchão financeiro para imprevistos, evitando a necessidade de recorrer a empréstimos ou vender investimentos em momentos inoportunos. A reserva de emergência proporciona tranquilidade e segurança financeira, permitindo que você enfrente situações inesperadas sem comprometer seus objetivos de longo prazo.

Uma regra prática é guardar o equivalente de três a seis meses de suas despesas mensais. Esse montante varia de acordo com sua situação pessoal, estabilidade de emprego e responsabilidades financeiras. Para famílias com crianças ou profissionais autônomos, por exemplo, pode ser prudente manter uma reserva maior, chegando a até 12 meses de despesas.

É fundamental manter esse dinheiro em investimentos de alta liquidez e baixo risco, como o Tesouro Selic ou fundos de renda fixa de baixo risco. Dessa forma, você garante acesso rápido aos recursos quando necessário, sem se expor a riscos desnecessários.

Lembre-se: o objetivo da reserva de emergência não é obter altos rendimentos, mas sim proporcionar segurança e disponibilidade imediata em momentos de necessidade.

Diversificação da carteira

Após estabelecer sua reserva de emergência, é hora de diversificar. Comece com ativos de renda fixa, como o CDB, CDI ou o próprio Tesouro Selic. Esses investimentos oferecem segurança e previsibilidade, ideais para quem está começando.

Conforme sua confiança e conhecimento crescem, você pode explorar os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs). Esses ativos permitem que você invista no mercado imobiliário sem precisar comprar um imóvel diretamente. 

Os FIIs oferecem a possibilidade de receber rendimentos mensais, semelhantes a aluguéis, e podem proporcionar diversificação à sua carteira. No entanto, é importante lembrar que os valores das cotas podem flutuar com base no mercado imobiliário e nas condições econômicas.

Outro passo na evolução da sua carteira pode ser a inclusão de ações de empresas consolidadas. Essas são empresas bem estabelecidas no mercado, com histórico de resultados consistentes e, muitas vezes, pagamento de dividendos. Investir em ações permite que você se torne sócio dessas empresas e potencialmente se beneficie do seu crescimento a longo prazo.

Inteligência emocional para começar a investir

Ao investir em ações e FIIs, é essencial ter equilíbrio emocional. O mercado financeiro está cheio de flutuações, e seus investimentos podem refletir essas mudanças. Nesse contexto, a calma e a paciência se tornam virtudes indispensáveis. 

Não entre em pânico ao observar as primeiras oscilações em seus investimentos, isso é parte integrante do processo. Mantenha-se focado em suas metas de longo prazo e evite decisões precipitadas baseadas em movimentações de curto prazo do mercado.

Com o passar do tempo e o acúmulo de experiência, você desenvolverá a habilidade de lidar com essas oscilações de forma mais serena. Aprenderá a manter uma perspectiva equilibrada sobre seus investimentos, compreendendo que as flutuações são normais e, muitas vezes, temporárias. 

Essa mentalidade o ajudará a tomar decisões mais racionais e alinhadas com sua estratégia de investimento de longo prazo, aumentando suas chances de sucesso no mundo dos investimentos.